Proposta de estágio Anos
Iniciais
(Re)descobrindo a
identidade infantil, através de questões centrais tais como: proporcionar ao
aluno uma maior compreensão de aspectos que dizem respeito a sua identidade, ou
seja, quem é e do que gosta; enfatizando o respeito, cuidado e higiene com o
corpo; proporcionar uma maior compreensão sobre a comunidade em que vivem
incluindo conceitos de localização no tempo e no espaço; priorizar as relações
sociais que se estabelecem entre a criança, sua comunidade, escola e família,
observando e enfatizando as culturas produzidas pela sociedade. Redescobrir a
verdadeira identidade infantil através das antigas brincadeiras e da
literatura.
Justificativa:
A temática proposta
justifica-se pela necessidade de aprofundar as discussões acerca das práticas
pedagógicas que se desenvolve no âmbito da escola e também daquelas que se
desenvolvem em espaços não formais, mas que de uma forma ou outra mantêm
estreitas vinculações com a identidade infantil e sua formação.
Sendo
que para os profissionais da educação redescobrir a infância nos dias atuais é
um desafio. Sabe-se que a identidade é construída através de uma interação do
indivíduo com o meio em que se insere, dessa forma surge à necessidade de
buscar subsídios que garantam ao educador possibilidades de intervenções
significativas neste processo de construção, onde somente quem é capaz de
pensar, consegue construir uma identidade própria, crítica e cidadã.
A presente temática
teve por finalidade, relembrar as brincadeiras infantis que foram deixadas de
lado pela televisão, pela internet, pelos jogos de vídeo games. Redescobrir a formação da identidade infantil através da
literatura, trazendo o encantamento dos livros, dos jogos, das brincadeiras de
roda, enfim deixando transparecer toda a magia infantil através da educação e
das brincadeiras.
Objetivo da Proposta de
Estágio:
Desenvolver a
criatividade e as percepções da criança, através das brincadeiras, jogos, e da
fala, garantindo-lhes o prazer de aprender, dando-lhes segurança e fazendo-as
acreditarem na sua capacidade, visando identificar a pluralidade de identidades
presentes nesse contexto.
Contribuir no processo
de alfabetização e construção do conhecimento através de uma metodologia de
ensino interdisciplinar e que considere o interesse e o conhecimento prévio do
aluno, bem como, que o considere em sua integridade e plenitude.
Conhecimentos
Curriculares:
- Memorização - imaginação e inventar histórias.
- Leitura e escrita – juntar letras, formando
palavras e pequenos textos.
- Conceito de adição e subtração.
- Número e Numeral.
- Jogos – com dados, letras, quebra-cabeça,
montar e desmontar.
- Desenhos livres e orientados.
- Brincadeiras – passado, presente e regras.
- Literatura infantil – fábula, conto, etc.
- Diferentes tipos de texto.
- Animais – Meu espaço, meio ambiente.
- Elementos Naturais e Elementos Culturais.
Para abordar
essa temática, em sala de aula, de forma significativa no primeiro ano do
Ensino Fundamental foi necessária a adoção de princípios metodológicos que
provoquem desafios e propiciem caminhos para atingir as metas propostas, ou
seja, a construção de conhecimentos científicos, a partir da realidade dos
alunos.
Para
tanto necessitei partir do conhecimento do contexto de cada aluno, dos saberes
prévios que cada um possui, da análise reflexiva, do diálogo, da
sistematização, de brincadeiras, jogos, ludicidade, uso de diferentes
linguagens, a diversificação de atividades que desenvolvam a criatividade, além
da intervenção do educador.
Como processo de analise do desenvolvimento das
relações pedagógicas em geral e da dinâmica do ensino – aprendizagem em
particular a avaliação é um todo globalizante e está intimamente relacionada
com os objetivos.
A avaliação da aprendizagem escolar está entre os
componentes do trabalho pedagógicos mais discutidos na atualidade, face à sua
relevância para o desenvolvimento e diagnóstico permanente do processo de
ensino – aprendizagem, com vistas ao replanejamento e consequentemente à
melhoria da prática pedagógica.
Ao contrário do que pensam muitos leigos em
pedagogia, segundo Rays (2000), “a principal função da avaliação da
aprendizagem não está em classificar o aluno em notas e conceitos, mas em ser
um elemento pedagógico preciso que visa contribuir com o trabalho docente”, ou
seja, com o desenvolvimento e aprendizagem do educando, subsidiando
aprimoramento e melhoria.
A avaliação surge, portanto, na historia da escola
com o objetivo formativo de julgar os progressos, as dificuldades e as
inquietações que marcam o processo de aprendizagem e, não, com o objetivo de
medir o conhecimento. “O ato de avaliar não pode ser confundido com o ato de
medir. É preciso substituir de uma vez por todas a cultura da medida do
conhecimento, a cultura da nota, pela cultura da aprendizagem concreta”. Uma
vez que a avaliação da aprendizagem ao contrário do que se verifica na prática
pedagógica cotidiana, é parte integrante do processo de ensino e do processo de
aprendizagem e somente tem valor pedagógico se estiver a serviço da
aprendizagem do aluno.
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