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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Proposta de Estágio realizado com a turma de 1°ano


Proposta de estágio Anos Iniciais

(Re)descobrindo a identidade infantil, através de questões centrais tais como: proporcionar ao aluno uma maior compreensão de aspectos que dizem respeito a sua identidade, ou seja, quem é e do que gosta; enfatizando o respeito, cuidado e higiene com o corpo; proporcionar uma maior compreensão sobre a comunidade em que vivem incluindo conceitos de localização no tempo e no espaço; priorizar as relações sociais que se estabelecem entre a criança, sua comunidade, escola e família, observando e enfatizando as culturas produzidas pela sociedade. Redescobrir a verdadeira identidade infantil através das antigas brincadeiras e da literatura. 

Justificativa: 

A temática proposta justifica-se pela necessidade de aprofundar as discussões acerca das práticas pedagógicas que se desenvolve no âmbito da escola e também daquelas que se desenvolvem em espaços não formais, mas que de uma forma ou outra mantêm estreitas vinculações com a identidade infantil e sua formação.

            Sendo que para os profissionais da educação redescobrir a infância nos dias atuais é um desafio. Sabe-se que a identidade é construída através de uma interação do indivíduo com o meio em que se insere, dessa forma surge à necessidade de buscar subsídios que garantam ao educador possibilidades de intervenções significativas neste processo de construção, onde somente quem é capaz de pensar, consegue construir uma identidade própria, crítica e cidadã.

A presente temática teve por finalidade, relembrar as brincadeiras infantis que foram deixadas de lado pela televisão, pela internet, pelos jogos de vídeo games. Redescobrir a formação da identidade infantil através da literatura, trazendo o encantamento dos livros, dos jogos, das brincadeiras de roda, enfim deixando transparecer toda a magia infantil através da educação e das brincadeiras.


Objetivo da Proposta de Estágio: 

Desenvolver a criatividade e as percepções da criança, através das brincadeiras, jogos, e da fala, garantindo-lhes o prazer de aprender, dando-lhes segurança e fazendo-as acreditarem na sua capacidade, visando identificar a pluralidade de identidades presentes nesse contexto.

Contribuir no processo de alfabetização e construção do conhecimento através de uma metodologia de ensino interdisciplinar e que considere o interesse e o conhecimento prévio do aluno, bem como, que o considere em sua integridade e plenitude.

Conhecimentos Curriculares:


    • Memorização - imaginação e inventar histórias.
    • Leitura e escrita – juntar letras, formando palavras e pequenos textos.
    • Conceito de adição e subtração.
    • Número e Numeral.
    • Jogos – com dados, letras, quebra-cabeça, montar e desmontar.
    • Desenhos livres e orientados.
    • Brincadeiras – passado, presente e regras.
    • Literatura infantil – fábula, conto, etc.
    • Diferentes tipos de texto.
    • Animais – Meu espaço, meio ambiente.
    • Elementos Naturais e Elementos Culturais.
 Procedimentos Metodológicos:

            Para abordar essa temática, em sala de aula, de forma significativa no primeiro ano do Ensino Fundamental foi necessária a adoção de princípios metodológicos que provoquem desafios e propiciem caminhos para atingir as metas propostas, ou seja, a construção de conhecimentos científicos, a partir da realidade dos alunos.

            Para tanto necessitei partir do conhecimento do contexto de cada aluno, dos saberes prévios que cada um possui, da análise reflexiva, do diálogo, da sistematização, de brincadeiras, jogos, ludicidade, uso de diferentes linguagens, a diversificação de atividades que desenvolvam a criatividade, além da intervenção do educador.

 Avaliação:


Como processo de analise do desenvolvimento das relações pedagógicas em geral e da dinâmica do ensino – aprendizagem em particular a avaliação é um todo globalizante e está intimamente relacionada com os objetivos.

A avaliação da aprendizagem escolar está entre os componentes do trabalho pedagógicos mais discutidos na atualidade, face à sua relevância para o desenvolvimento e diagnóstico permanente do processo de ensino – aprendizagem, com vistas ao replanejamento e consequentemente à melhoria da prática pedagógica.

Ao contrário do que pensam muitos leigos em pedagogia, segundo Rays (2000), “a principal função da avaliação da aprendizagem não está em classificar o aluno em notas e conceitos, mas em ser um elemento pedagógico preciso que visa contribuir com o trabalho docente”, ou seja, com o desenvolvimento e aprendizagem do educando, subsidiando aprimoramento e melhoria.

A avaliação surge, portanto, na historia da escola com o objetivo formativo de julgar os progressos, as dificuldades e as inquietações que marcam o processo de aprendizagem e, não, com o objetivo de medir o conhecimento. “O ato de avaliar não pode ser confundido com o ato de medir. É preciso substituir de uma vez por todas a cultura da medida do conhecimento, a cultura da nota, pela cultura da aprendizagem concreta”. Uma vez que a avaliação da aprendizagem ao contrário do que se verifica na prática pedagógica cotidiana, é parte integrante do processo de ensino e do processo de aprendizagem e somente tem valor pedagógico se estiver a serviço da aprendizagem do aluno.
 
 
                                                                                                            Estágio realizado no ano de 2009

domingo, 28 de abril de 2013

Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social


 

Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social

O psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) morreu há mais de 70 anos, mas sua obra ainda está em pleno processo de descoberta e debate em vários pontos do mundo, incluindo o Brasil. "Ele foi um pensador complexo e tocou em muitos pontos nevrálgicos da pedagogia contemporânea", diz Teresa Rego, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Ela ressalta, como exemplo, os pontos de contato entre os estudos de Vygotsky sobre a linguagem escrita e o trabalho da argentina Emilia Ferreiro, a mais influente dos educadores vivos.


A parte mais conhecida da extensa obra produzida por Vygotsky em seu curto tempo de vida converge para o tema da criação da cultura. Aos educadores interessa em particular os estudos sobre desenvolvimento intelectual. Vygotsky atribuía um papel preponderante às relações sociais nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.



Surge da ênfase no social uma oposição teórica em relação ao biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), que também se dedicou ao tema da evolução da capacidade de aquisição de conhecimento pelo ser humano e chegou a conclusões que atribuem bem mais importância aos processos internos do que aos interpessoais. Vygotsky, que, embora discordasse de Piaget, admirava seu trabalho, publicou críticas ao suíço em 1932. Piaget só tomaria contato com elas nos anos 1960 e lamentou não ter podido conhecer Vygotsky em vida. Muitos estudiosos acreditam que é possível conciliar as obras dos dois.

Alguns pensadores que fundamentam a Pedagogia.


Jean Piaget

Jean Piaget (1896-1980) foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar. Ele nunca atuou como pedagogo. Antes de mais nada, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança.

Do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética - isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida.

"A grande contribuição de Piaget foi estudar o raciocínio lógico-matemático, que é fundamental na escola mas não pode ser ensinado, dependendo de uma estrutura de conhecimento da criança", diz Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos.

Isso porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz - um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a idéia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista.

Educar, para Piaget, é "provocar a atividade" - isto é, estimular a procura do conhecimento. "O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar", diz Lino de Macedo.
 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

buscando motivação...

Uma linda mensagem...

frases de motivação para professores e educadores

Como alfabetizar Brincando.


A alfabetização é um momento muito importante na vida de uma criança, e os pais são fundamentais nesse processo e podem muito ajudar os professores a resolver essa questão em casa mesmo.
Encontrei algumas dicas importantes em http://www.comofazer.com.br/como-alfabetizar-brincando-2


 Será possível alfabetizar essas crianças através de brincadeiras? Podemos alfabetizar brincando? A resposta é sim!
  1. Crie jogos com as palavras. Nenhuma criança resiste a um jogo com os outros amigos. Podemos aprimorar a brincadeiras simples como o “pique-pega” e incluir perguntas sobre as palavras. Por exemplo, quando alguém é pegado, o amigo fala uma letra do alfabeto e se o outro disser uma palavra que começa com essa letra, se salva e não perde o jogo! Essas adaptações podem ser feitas com vários outros jogos ou até podem ser inventados jogos que lidam diretamente com as sílabas ou palavras, onde cada aluno fala uma sílaba por vez tentando formar uma palavra com os colegas do lado.
  2. Incluir as palavras ou o alfabeto na educação artística. Toda criança adora brincar com lápis de cor ou massinha. Então, podemos incluir com facilidade as letras do alfabeto para que as crianças estejam mais próximas e mais interessadas por elas. Ou mesmo lançar desafios, escrever uma palavra no quadro (um animal, por exemplo) e pedir para as crianças desenharem, Além da forma mais simples de distribuir letras a serem pintadas por eles.
  3. Faça o aluno escrever o que o diverte. A todo momento existe um desenho animado ou uma série que faz a cabeça das crianças. Incentive a criança a tentar escrever o nome dos personagens, o nome do desenho ou outras coisas que ele gosta de fazer em casa.

http://www.comofazer.com.br/como-alfabetizar-brincando-2